Aos 24 anos, Arthur Aguiar vive um momento decisivo em sua carreira. Nesta segunda-feira, 3, estreia a nova novela das 21h, “Em Família”, e o ator estará presente na maior parte das cenas exibidas no primeiro capítulo da trama do horário nobre da Globo. Ele será Virgílio, melhor amigo de Helena (viviva por Julia Dalavia no início da novela), por quem nutre uma paixão velada.
Arthur participará apenas da primeira fase da história, dividida em três etapas, mas o ator sabe que esse pode ser um divisor de águas em sua carreira. “As oportunidades vão surgindo. Cabe a gente saber aproveitá-las da melhor maneira possível”, disse ele ao EGO enquanto fotografava para o ensaio de moda na praia de São Conrado, Zona Sul do Rio. O ator, que também investe na carreira solo como cantor e se prepara para lançar um EP (extended play, CD maior que um single, mas menor que um álbum tradicional), vestiu looks com estilo street wear, como costuma usar em seu dia a dia.
Consumista assumido, ele diz que deixou de frequentar shoppings para evitar aumentar a já extensa coleção de bonés, relógios, óculos e outros acessórios. Arthur conta que desenvolveu seu estilo absorvendo referências, inclusive do amigo Micael Borges, colega dos tempos em que atuava na novela “Rebeldes”. “O Micael usava muita regata que ele mesmo cortava. Achei bacana e comecei a me ligar nisso, tentei cortar as minhas para ver como ficava”, conta ele.
Solteiro desde o fim do relacionamento com Giovanna Lancellotti, em outubro do ano passado, Arthur se viu em uma situação delicada após serem publicadas notas na imprensa afirmando que ele teria ficado com Bruna Marquezine, também no elenco de “Em família”, o que teria motivado o rompimento. Reservado, ele desabafa: “Cara, a gente foi lá (a Goiás, onde gravaram cenas da novela) fazer um trabalho. Não ligo muito para o que falam. O que mais afeta nessas notas que saem é a minha família, minha tia, minha avó. Elas leem e ficam chateadas com as coisas que são publicadas. Realmente, não sei o porquê de terem criado tudo isso”.
Como está a expectativa para a estreia da novela?
Estou tenso. E pior que não vi nada, só a chamada, porque não quis assistir ao capítulo pronto. Vou ver na hora. O que tinha que fazer eu fiz: me dediquei, decorei o texto, gravei as cenas. Está feito e não tem nada que eu possa fazer agora. Não tenho a menor noção do que seja fazer um capítulo de uma novela das nove da Globo, então não estou esperando nada. Quando estrear vou saber, e o que vier vai ser legal. Ainda não tenho novos projetos acertados na emissora, mas acho que a estreia vai ser decisiva para dar um empurrãozinho.
Você também está começando uma nova fase na carreira musical...
Eu tinha uma banda, ela acabou e resolvi fazer carreira solo. Quem está cuidando da minha parte musical é o escritório da Cláudia Leitte, e estou terminando meu EP em São Paulo essa semana. Em breve vamos soltar a música de trabalho e vou cantar com a Cláudia e o Tomate no trio elétrico dela em Salvador, no carnaval. As músicas são de composição minha e o som é uma mistura de samba rock com samba pop.
Você tem um público muito forte na internet. Acha que a interação, especialmente com o público jovem, é importante para o seu trabalho?
Dei uma diminuída no ritmo desde de o fim de “Rebeldes”, mas acho superimportante e sei que eles sentem falta. Agora estão de férias, então acho que é quando sentem mais falta. Me sinto cobrado, mas acho que é normal. Não chega a ser incômodo, mas de fato, às vezes, realmente passa um pouco dos limites.
A abordagem do público infantil e adolescente costuma ser mais intensa que a do público adulto. É difícil estabelecer um limite?
Por exemplo, descobriram meu telefone e me ligam o dia inteiro. Isso é chato porque é um pouco de invasão de privacidade. Imagina que o seu telefone não para de tocar, você não consegue atender ninguém, às vezes é uma pessoa que está te ligando que mudou de número e não consegue falar com você porque você não sabe quem é... Tem situações boas e ruins.
Já passou algum perrengue por causa do assédio?
O ruim é quando acabam machucando pela afobação. Aí não é legal. Sei que não é de propósito, uma coisa pensada, mas no calor acaba arranhando, rasgando. Num evento até tem um pouco mais de estrutura então você consegue controlar. O problema é quando é na rua. Aqui no Rio não, mas em outras cidades, tipo no Nordeste, é bem intenso.
Quando terminou o relacionamento com a atriz Lua Blanco, em 2012, você fez um desabafo no Twitter pedindo que as pessoas parassem de mandar mensagens negativas.
Não adianta, mandam até hoje. Mas é por causa do personagem, era par romântico, então foi tudo muito idealizado. Não era Arthur e Lua, para eles era Diego e Roberta. Até hoje é. Nenhum de nós sabia muito bem como era ser referência para o público jovem, então tivemos erros e acertos. Ainda teremos muitos, mas acostumar, acho que você não se acostuma nunca. Com a Giovanna (Lancellotti) já não foi assim porque não tinha essa coisa de personagem.
Atualmente você está solteiro. Prefere namorar ou viver a solteirice?
São fases. Tem momento que a gente gosta de estar namorando, tem momento que a gente gosta de estar solteiro. Demorei muito para namorar, fui namorar pela primeira vez aos 19 anos (atualmente ele tem 24). Minha primeira namorada se chamava Ana Luísa. Aí namorei direto até agora. Depois de cinco anos, estou solteiro. Estou tranquilo e trabalhando tanto que se estivesse namorando seria difícil lidar. O trabalho agora não está centralizado. Viajo para São Paulo para fazer música, aí volto para o Rio por causa da novela, não tem uma rotina. Mas estou bem, estou tranquilão.
Está 'pegando' todo mundo?
Eu sou tranquilo, cara (risos).
Qual a coisa mais romântica que fez quando estava namorando?
Já marquei uma viagem surpresa e a pessoa só ficou sabendo quando estava tudo fechado. Avisei apenas para ela reservar tal data e aí no dia ela soube que íamos viajar. Sou romântico, gosto de fazer algo especial.
Como você fica quando está apaixonado?
Acho que a gente fica mais bobo, talvez? Não que estar apaixonado é ser bobo, mas acho que a gente fica um pouco assim.
Muito se falou sobre o seu término com a Giovanna Lancellotti. Durante as gravações de 'Em família', em Goiás, surgiram notas na imprensa afirmando que você ficou com a Bruna Marquezine, sua colega de elenco na novela. O que de fato aconteceu?
Cara, a gente foi lá fazer um trabalho. Não ligo muito para o que falam. O que mais afeta nessas notas que saem é a minha família, minha tia, minha avó. Elas leem e ficam chateadas com as coisas que são publicadas. Esse assunto já está tão batido, já saiu tanta coisa sobre isso, acho que não tem mais nada para falar. Realmente não sei o porquê de terem criado tudo isso. Não gosto de falar sobre a minha vida pessoal. Não é nem apenas sobre essa história. Hoje em dia consigo lidar melhor até porque muita coisa que sai não é verdade. Eu não procuro ler, fico sabendo porque alguém me fala. O duro é que as pessoas acreditam no que leem. Parte-se do princípio de que tudo que é publicado é verdade. Pelo menos deveria ser dessa forma, mas nem sempre é.
A Giovanna também não comentou o término de vocês. Vocês são amigos? Terminaram bem?
Porque ela também tem essa postura de não falar muito sobre a vida dela. Quando você termina um namoro, é difícil ser de cara amigo da pessoa. É muito complicado ser amigo no início, mas acho que com o tempo as coisas vão se ajeitando e vão voltando ao normal. Também não fiquei amigo da minha primeira namorada quando terminamos, mas hoje em dia somos. Também não falava com a Lua (Blanco), mas já voltamos a nos falar.
Neste ensaio, você mostrou looks street wear. No dia a dia você também se veste assim. Como desenvolveu seu estilo?
Não tenho uma referência, vou usando o que gosto, corto minhas próprias camisas. Foi um estilo composto de várias influências que fui absorvendo de gente que conhecia. O Micael Borges, que trabalhava comigo, usava muita regata que ele mesmo cortava. Achei bacana e comecei a me ligar nisso, tentei cortar as minhas para ver como ficava.
O que gosta e o que não curte na hora de escolher o que vestir?
Gosto muito de boné, relógio, óculos, cordão. Sou meio viciado nisso. Não curto peças que tenham muita informação, muitos detalhes. Uma camisa com apenas um desenho para mim já está bom. Na noite, sigo o mesmo estilo, coloco uma calça e mantenho a regata e o boné.
Investe nas compras ou é do tipo que não tem paciência para encarar as lojas?
Tenho um problema com isso e prefiro nem ir ao shopping, porque se olho e gosto acabo comprando quatro ou cinco da mesma coisa. Então evito mesmo. Teve uma vez que comprei um relógio e foi caro, me arrependi, voltei e troquei por outros dois.
Fonte: Ego
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